Chegamos num final da tarde do mês de Agosto e assistimos ao vagaroso momento em que os habitantes pousam os instrumentos de trabalho e retomam o ritual do chá de menta.
De início, pareceu-nos uma povoação fantasma, encimada por uma pequena mesquita branca, depois, ao aproximar-nos, uma sombra fugidia esgueira-se por uma esquina, mais distante um agricultor conduz o seu burro de volta a casa.
Cheira a pão fresco, cheira a areia, ao mistério indizível do deserto...
Aqui e ali, mulheres vestidas de cores vivas, abrem as portas de suas casas e deixam vislumbrar o branco, tão distante dos amarelos a que o olhar se habituou.
Perdida no mapa e no tempo, CHENINI, resiste aos apelos da vida moderna. Por mais quanto tempo?
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