segunda-feira, 23 de novembro de 2009

EU, ÁS VEZES...

"(...)ficamos parados

a teimar no silêncio

(que silêncio tão grande)

– Já é tarde

e não é o relógio, somos nós

(...)

– Porque me tornaste nisto?

o silêncio aumentou tanto que o relógio se calou, uma palma no nosso ombro

– O que foi?

e construímos peça a peça um sorriso

difícil

(custa tanto um sorriso)

que responda por nós

Não foi nada."

Sem comentários: