sábado, 24 de maio de 2008

Acho que uma Margarida é mais do que suficiente...

Detesto perder, mesmo “a feijões”...mas se há coisa que me tira do sério é perder tempo, talvez porque tenha sempre presente a minha efemeridade, a minha finitude!

Perder tempo em locais que não me acrescentam, com musicas,filmes,peças,livros,quadros que não me tocam o âmago, ou com pessoas que não têm sumo, que não me tornam diferente, enfurece-me! Não andamos por cá tanto tempo e um dia, sem mais tudo termina...e é suposto irmos trocando e somando...qualquer coisa, qualquer coisnha mesmo...mas a sensação de permanecer igual após um contacto, seja ele de que natureza for, não me entra na cabeça...
Chamem-me fundamentalista – mais uma vez, mas sou ciosa das minhas paixões! Mimo-as, trato-as bem, cultivo-as, mas talvez as compartilhe em demasia...
Estou cansada, frustrada aliás, é essa a palavra correcta, que me suguem, sim tb é essa a palavra apropriada embora não seja bonita, que me suguem, estava eu a dizer, as minhas paixoes e as arroguem suas!
Talvez não me esteja a fazer entender...adoro compartilhar, dar sem esperar receber, afinal os meus gostos são o espelho da minha alma, soou a cliché, não foi? Mas já está e tenho de dizer isto, de uma vez por todas...
Há amores universais, que ninguém ousa apelidar seus! Longe de mim...mas há a receita única, Nossa, cheia de ingredientes especiais, com uma leitura própria...será pedir muito que não façam um copy/paste, que me surpreendam, que me falem de um autor que eu não faço a mais pálida ideia quem seja, que me apresentem conceitos, ideias, locais e não se escondam sob o confortável véu das minhas escolhas?

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